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sábado, 13 de dezembro de 2008

12/12/2008 18:45:00

Dorival Junior: 'O sentimento não pode parar'

Rio - "O sentimento não pode parar". Com essa frase e vestindo a camisa com o slogan do Vasco para 2009, Dorival Junior pretende recuperar a auto-estima do torcedor cruzmaltino. Nesta sexta-feira, ele foi apresentado em São Januário e falou da importância de contar com o apoio da torcida para levaro Vasco de volta à série A.
"A demonstração de amor que deu a torcida no último jogo do campeonato foi uma coisa que impressionou a todos nós, profissionais que trabalhamos com o futebol. Aquilo sim foi a demonstração do verdadeiro torcedor. Peço o apoio dos vascaínos ao nosso trabalho para que no fim de 2009 possamos estar satisfeitos. Temos que recuperar a auto-estima do torcedor, principalmente pela forma como ele se mostrou nas últimas rodadas. Esse é o sentimento que deve ser mantido. Essa frase aqui é verdadeira, o sentimento não pode parar", disse o treinador.
Dorival disse que, apesar do rebaixamento, e do trabalho difícil que terão pela frente, o Vasco brigará por títulos em 2009.
"Vai ser um trabalho árduo, moroso, mas será um grande desafio. O Vasco, pela sua grandeza, tem a capacidade de se equilibrar muito rápido. Nós queremos o título estadual também. O Vasco tem que pensar sempre no ponto mais alto, que é o título".
O novo comandante da nau vascaína disse ainda que sabe da responsabilidade de treinar um time com a grandeza do Vasco.
"É uma oportunidade muito grande trabalhar em um dos maiores clubes do Brasil. Com dedicação e trabalho, espero repetir o sucesso que consegui nos clubes pelos quais passei. Tenho ciência da responsabilidade e da grandeza do Vasco. Fui seduzido pelo projeto e pela estruturação do clube. Espero dar a minha parcela de contribuição.O maior desafio será colocar o sorriso de volta no torcedor do Vasco e recuperar a sua auto-estima", encerrou.
Sobre a chegada de novos reforços, Dorival mostrou-se cauteloso.
"Hoje em dia contratar não é uma tarefa simples, principalmente pela grande saída de jogadores para o Exterior. Onde nós vamos encontrar jogadores? Pode ser na Série B, Série C e até na Série A", limitou-se a dizer.
Carreira como treinador:
2003 a 2004 - Figueirense-SC
2004 a 2005 - Fortaleza-CE
2005 - Criciúma-SC
2005 - Juventude-RS
2005 a 2006 - Sport-PE
2006 - Avaí-SC
2006 a 2007 - São Caetano-SP
2007 - Cruzeiro-MG
2008 - Coritiba-PR
Títulos:
Campeão Catarinense 2004 - Figueirense
Campeão Cearense 2005 - Fortaleza-CE
Campeão Pernambucano 2006 - Sport
Campeão Paranaense 2008 - Coritiba
12/12/2008 19:47:00

Cuca é o novo técnico do Flamengo


Rio - Cuca é o novo técnico do Flamengo. O clube e o treinador chegaram a um acordo no início da noite desta sexta-feira, em um encontro com o vice-presidente de futebol, Kleber Leite, na empresa do dirigente. A duração do contrato será de um ano e Cuca já se apresenta nesta segunda, às 15h, na Gávea. Em 2005, em sua primeira passagem pelo clube, Cuca saiu após se desentender com um membro da diretoria. Mas, para ele, isso é coisa do passado.
"Na outra passagem ficou uma sensação de trabalho incompleto. Agora, embora a diretoria seja praticamente a mesma, o tempo passou e as brigas são coisas do passado. Neses três anos eu amadureci e isso ficou para trás", garantiu Cuca, que falou ainda que pretende manter a base de 2008 para 2009.
"O grupo atual é mais forte do que em 2005. Só devemos ter uma ou outra contratação e vamos manter a base, já que o clube teve um ano relativamente bom".
Apesar de ainda não ter títulos como treinador, Kléber Leite fez questão de dizer que confia no trabalho do novo comandante.
"Cuca é um sonho antigo e considro ele um dos maiores treinadores do Brasil", falou.
Na passagem em 2005, Cuca dirigiu o time em 12 oportunidades, com cinco vitórias, quatro empates e três derrotas. Em 2008, o treinador teve passagens ruins por Santos e Fluminense, além do vice-campeonato carioca pelo Botafogo, perdido justamente para o rubro-negro.
12/12/08 - 10h20 - Atualizado em 12/12/08 - 10h20

Goleiro Rafael espera renovar com o clube para disputar a Série B 2009

Contrato do camisa 1 alvinegro termina após o Campeonato Carioca
Thiago Lavinas Rio de Janeiro

Rafael no treino do Vasco, em São Januário

O goleiro Rafael foi um dos poucos jogadores a ser poupado pela torcida vascaína pelo rebaixamento do time à Série B do Campeonato Brasileiro. O goleiro, de 24 anos, virou titular na reta final da competição e teve grandes atuações. Em 11 jogos, sofreu 17 gols. Agora, o camisa 1 espera se firmar no Vasco e ter o contrato renovado. O vínculo de Rafael com o clube vai até o fim do Campeonato Carioca.

- Gostaria de permanecer para ajudar a trazer o Vasco de volta ao lugar que merece no cenário nacional. Gostaria de renovar - disse o goleiro, que veio do Itumbiara, de Goiás.

Apesar do rebaixamento da equipe alvinegra, Rafael ficou feliz com o reconhecimento dos torcedores. Ele espera que 2009 volte a ser um ano de alegria para os cruzmaltinos.

- Infelizmente eu não pude ajudar o grupo a fugir do rebaixamento, mas fico feliz de a torcida reconhecer o meu trabalho. Se eu ficar no Vasco para disputar a Série B, eu vou dar tudo para que o Vasco volte logo para a Primeira Divisão. A torcida está de parabéns, mas infelizmente no campo não deu tudo como a gente queria. Agora é tentar retribuir todo esse carinho no futuro - disse Rafael.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

10/12/2008 15:17:00


Eletrobrás anuncia acordo de R$ 14 milhões com o Vasco

Rio - O Vasco já tem um novo patrocinador. No início da tarde desta quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou o fechamento da parceria entre a Eletrobrás e o Vasco. O acordo de patrocínio renderá um total de R$ 14 milhões anuais à equipe de São Januário.
Escolha a sua seleção do Brasileirão 2008
"O acordo está fechado e começa a valer a partir do ano que vem", afirmou Lobão, que garantiu ainda que os valores do contrato não foram reduzidos em relação ao projeto inicial e ao pedido inicialmente pelo Vasco.
"Não tem nada a ver com o descenso", reiterou Lobão.
O contrato acertado será de R$ 11,5 milhões por ano para o departamento de futebol, mais R$ 2,5 mi para investimentos e projetos amadores.
O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, que é torcedor do rival Flamengo, admitiu a influência política para o contrato de parceria.
"Foi uma conjunção de pedidos, inclusive do presidente Luís Inácio Lula da Silva", completou.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, que é vascaíno, comemorou o acerto. "A Eletrobrás vai ajudar o Vasco a conquistar o titulo inédito da segunda divisão", concluiu.
Mais R$ 14 milhões nos cofres do Vasco
Roberto Dinamite e José Augusto M. Lopes, presidente da Eletrobrás | Foto: Uanderson Fernande / Agência O Dia
Clube e Eletrobrás anunciam parceria. Time receberá R$ 11,5 milhões anuais só para o futebol

domingo, 7 de dezembro de 2008

Derrota, rebaixamento e tristeza
Apesar da festa e do apoio da torcida, Vasco perde para o Vitória por 2 a 0 em São Januário e está rebaixado para a segunda divisão do Brasileirão
07/12/2008 19:01:00

Vasco perde é está rebaixado para a segundona



Foto: André Luiz Mello - Agência O Dia
Rio - Deu a lógica. A tragédia que se anunciava há meses se confirmou neste domingo, dia 07 de dezembro de 2008 e o Vasco escreveu o capítulo mais triste de sua história. Com a derrota por 2 a 0 para o Vitória, o time chegou a incrível marca de oito resultados negativos em São Januário (fora de casa foram 16) e acabou rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. O time até que lutou muito, mas novamente ficou evidente a falta de técnica e qualidade do elenco. A torcida, que lotou são Januário, fez festa, apoiou o time e acreditou até os baianos marcarem o segundo.
No final do jogo, os torcedores se dividiram entre os que choravam copiosamente e os que criticavam alguns jogadores e o ex-presidente Eurico Miranda. Por pouco, uma outra tragédia não aconteceu na Colina Histórica. Um torcedor, se pendurou no anel da arquibancada e ameaçou se jogar. Os torcedores chegaram a abrir um bandeirão para tentar "pescar" o torcedor. Mas os bombeiros agiram rápido e evitaram o pior.
Com os jogadores do Vasco visivelmente nervosos, foi o Vitória quem tomou a iniciativa desde o início. A partir dos 5 minutos, o Cruzmaltino igualou as ações no meio-campo e chegou com perigo aos 8, em chute de Alex Teixeira, defendido por Gleguer. No lance seguinte foi a vez de Mateus tentar, mas o volante isolou a bola.
Foto: Severino Silva - Agência O Dia
Aos 10, Leandro Domingues fez linda jogada individual, mas chutou muito mal, por cima do gol de Rafael, desperdiçando a melhor oportunidade do jogo até então. O ritmo da partida deu uma caída e, aos 22, o Vasco marcou com Alex Teixeira, mas o árbitro já havia assinalado, acertadamente, impedimento de Edmundo, que participara da jogada.
Dois minutos depois, o clima, que já era tenso, ficou dramático. Após boa triangulação do time baiano, Leandro Domingues bateu cruzado e colocou o vitória na frente. Apesar da ducha de água fria, a torcida continuou fazendo a sua parte, e cantando que o "Vasco é o time da virada". Mas foi o rubro-negro baiano quem quase aumentou, aos 32. Após escanteio da esquerda, Leonardo Silva subiu sozinho e desviou a bola, que por pouco não entrou.
Foto: Carlos Mesquita - Agência O Dia
Desordenado e mais nervoso, o Vasco tentava pressionar, mas não levava perigo ao gol adversário e foi para o intervalo perdendo. Antes de descer para o vestiário, o técnico Renato Gaúcho falou que estava faltando calma à equipe. "Tem que ter calma, a equipe está nervosa, tem que tocar a bola, aparecer para o companheiro. Vou acalmar o time, que tenho certeza que vai voltar outro para o segundo tempo", disse.
Se Renato conseguiu ou não acalmar o time não dá para saber, mas os jogadores voltaram com outra postura para o segundo tempo e começaram a pressionar logo no início. Após escanteio da esquerda, a zaga desviou e quase marcou contra, aos 8. Na jogada seguinte, Madson cruzou para a área e Odvan desviou e tirou a bola da cabeça de Leandro Amaral, que estava livre, bem posicionado para marcar.
O Vasco era só pressão. Aos 11, Leandro Amaral fez um lindo lançamento para Edmundo, que chutou forte, mas para fora, perdendo grande chance. Quatro minutos depois, Madson cobrou falta no ângulo e Gleguer saltou bonito para evitar o empate.
Foto: Carlos Moraes - Agência O Dia
Aos 29, o que já era difícil ficou impossível. Nenhum dos três resultados que o Vasco precisava estavam acontecendo e o Vitória ainda marcou o segundo. Ricardinho fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Adriano, que entrou de carrinho e fez o segundo.
A alegria e a esperança deram lugar à tristeza. A imensa torcida cruzmaltina, outrora bem feliz, saiu de São Januário chorando, envergonhada pela queda que mancha os 110 anos de glória do Vasco.
Cllique e veja o especial do Naufrágio Vascaíno
07/12/08 - 20h31 - Atualizado em 07/12/08 - 22h21

Vasco sai do seleto grupo dos clubes que disputaram todas edições do Brasileiro

Com o rebaixamento para a Série B em 2009, vascaínos perdem importante marca histórica. Inter, Flamengo e Cruzeiro são os últimos 'invictos'
Rafael Cardoso Rio de Janeiro

Marcelo de Jesus/GLOBOESPORTE.COM Marcelo de Jesus/GLOBOESPORTE.COM

Torcedores do Vasco choram o rebaixamento

Com o fim das viradas de mesa, a adoção do sistema de pontos corridos e de 20 equipes na Série A, o risco de clubes tradicionais disputarem a Série B aumentou consideravelmente. E, em 2009, a Primeira Divisão do futebol nacional pela primeira vez não terá o Vasco na lista de  participantes.

Até este ano, somente quatro clubes podiam se orgulhar de ter participado de todas as edições do Nacional: Cruzeiro, Flamengo, Internacional e Vasco.

Em 38 participações, os números do time carioca são marcantes: seis finais, quatro títulos, oito artilheiros (Paulinho, Bebeto, Edmundo, Romário - duas vezes -  e Roberto Dinamite - três) e a segunda maior goleada da história do torneio (9 a 0 no Tuna Luso-PA, em 1984), só para mencionar os mais importantes.

Antes de 2008, o time da Colina esteve perto de ficar ausente da competição em 1984. Neste período, os times se classificavam para o Brasileiro de acordo com suas posições nos campeonatos estaduais. O Vasco não obteve uma das vagas  destinadas aos cinco primeiros colocados do Carioca (os classificados foram América, Bangu, Botafogo, Flamengo e Fluminense), Mas o clube de São Januário foi convidado pela CBF, mediante um ranking de pontos elaborado pela entidade. Confira abaixo as outras participações vascaínas na competição:


  Campanhas na Série A do Brasileirão
 1971  12º  1979   2º  1987  10º  1995  20º  2003  17º
 1972   7º  1980   8º  1988   5º  1996  18º  2004  16º
 1973  14º  1981   5º  1989   1º  1997   1º  2005  12º
 1974   1º  1982  10º  1990  12º  1998  10º  2006   6º
 1975  20º  1983   6º  1991  11º  1999   6º  2007  10º
 1976  12º  1984   2º  1992   3º  2000   1º  2008  18º
 1977  12º  1985  11º  1993  20º  2001  11º    
 1978   4º  1986  13º  1994  13º  2002  15º    

Outros caso marcante: Brasileiro de 1979

Desde que o Campeonato Brasileiro foi criado em 1971, 127 equipes participaram da divisão principal. Vários formatos de disputa foram experimentados até o modelo de pontos corridos ser oficialmente adotado em 2003. Apesar de apenas três clubes ainda ostentarem a marca de ter disputado todas as edições da Série A do campeonato, outros dois nunca foram rebaixados para divisões secundárias: São Paulo e Santos. A dupla paulista ficou ausente da edição de 1979 por discordar do modelo implementado pela CBD (antecessora da CBF), que organizou o campeonato com 80 clubes.

Cariocas e paulistas teriam o privilégio de ter os seis primeiros colocados de seus torneios locais ingressando de forma direta na segunda etapa do campeonato. Entretanto, São Paulo, Santos, Corinthians e Portuguesa exigiram entrar somente na terceira fase (última antes das semifinais) por serem contra a maratona de jogos (a segunda fase previa 56 times divididos em sete grupos e a terceira teria 14 classificados divididos em quatro grupos). Os únicos representantes paulistas em 1979 foram Palmeiras e Guarani, que, por terem sido campeão e vice no Brasileiro de 1978, conquistaram o direito de queimar as duas primeiras etapas frente aos outros times do campeonato.


Santos se livra da Segunda Divisão graças a convite

O Santos pode ser incluído no grupo dos times que nunca foram rebaixados, mas por pouco não teve de disputar a Segunda Divisão do Brasileiro em 1983 (conhecida como Taça de Prata na época). Seguindo o regulamento de que os melhores colocados nos Estaduais conquistavam vaga na Primeira Divisão (Taça de Ouro), o Peixe ficaria fora por ter terminado o Paulista em oitavo lugar. Porém recebeu um convite da CBF para disputar o grupo de elite graças ao seu "retrospecto técnico".

Mas o próprio Santos tratou de calar os críticos da polêmica escolha e terminou o Campeonato Brasileiro de 1983 na segunda colocação, perdendo o título para o Flamengo. Na época, o Rubro-Negro contava com um timaço com nomes como Zico, Adílio e Júnior, o que serviu para valorizar ainda mais o vice-campeonato santista.


Relembre os rebaixamentos de outros times tradicionais do país

Corinthians - em 1979 optou por não disputar o Brasileiro por divergir do regulamento da CBF. Em 1982 não conseguiu se classificar no Paulista para a Taça de Ouro e teve de disputar a Taça de Prata, mas subiu para o grupo de elite no mesmo ano. Em 2007 foi rebaixado para a Série B.

Palmeiras - em 1982 teve de disputar a Taça de Prata por não se sair bem no Paulista. Foi rebaixado em 2002 para a Série B. No ano seguinte, foi campeão da Segundona.

Botafogo - Também em 2002, fez uma campanha ruim na Série A e caiu. No ano seguinte, ficou em segundo lugar na Série B, garantindo o retorno para a elite do futebol nacional em 2004

Fluminense - ficou em penúltimo lugar em 1996, mas a CBF manteve o time na Série A ao lado do Bragantino com a alegação de irregularidades envolvendo o então chefe do Departamento de Arbitragem, Ivens Mendes. No ano seguinte, caiu de novo e disputou a Segunda Divisão. Foi parar na Série C em 1999, venceu o torneio, mas pulou direito para elite em 2000, sem passar pela Série B.

Atlético-MG - graças ao regulamento de 1993, que protegia certos times do rebaixamento, foi salvo, mesmo terminando na última colocação. Em 2005, no entanto, não teve jeito e foi para a Série B.

Grêmio - foi rebaixado em 1991 e se saiu muito mal na Série B no ano seguinte, não conseguindo voltar por meios "normais". Mas uma revisão da CBF nas divisões em 1993 recolocou o time na Série A. Em 2004 foi novamente rebaixado.
06/12/2008 14:45:00

À espera do final feliz

Pedrinho, Carlos Germano e Odvan não querem ter uma mancha no currículo


Rio - Protagonista da conquista do Campeonato Brasileiro de 1997, o atacante Edmundo fazia parte de um time que contava, entre outros jogadores, com Odvan, Carlos Germano e Pedrinho. Passados 11 anos, após muitas idas e vindas, os quatro estarão novamente juntos, hoje, na partida que marcará a aposentadoria do Animal e definirá o futuro do Vasco na Primeira Divisão.

Quando a bola rolar, apenas Edmundo e Odvan vão estar em campo. Carlos Germano virou preparador de goleiros, e Pedrinho estará no banco de reservas. No pensamento, um desejo: vencer o Vitória e ficar na torcida para o Vasco não ser rebaixado.

“É um momento triste, complicado. Mas estamos respirando, com a expectativa e confiança de sair dessa situação”, disse Pedrinho: “Dependemos dos outros, mas são resultados que podem acontecer”.

Sobre Edmundo, o apoiador disse ter sido uma honra ter participado do melhor momento da carreira do companheiro. “Tive o prazer de estar do lado dele e ver as coisas que ele fazia de perto. Foi uma satisfação e um orgulho grande jogar para ele, e junto com ele”, explicou.

Odvan sabe que naquela época as coisas eram mais fáceis. Mas não teme o pior. “Tenso, não estou. Claro que é um momento um pouco delicado, mas não muito, pois sabemos que nos outros jogos há times que vão buscar os resultados”, afirmou o jogador, que tinha ao seu lado, na defesa, Mauro Galvão

Em São Januário, assim como em 1997, a torcida fez sua parte. Carlos Germano percebeu a presença durante a última semana. “Quando as coisas estão complicadas, a torcida comparece. O clube está precisando”, disse o goleiro, que discorda da tese de ‘que é bom cair para as coisas melhorarem’: “Isso é papo furado, o Vasco vive um momento diferente”.

Apesar de estar na reserva, Pedrinho é sempre lembrado pelos torcedores. “A cada dia, a torcida canta uma música diferente. E comparece no momento difícil. Ela reconhece o que os jogadores fazem dentro de campo, está de parabéns, A gente precisa dela até o último minuto do jogo”, disse.

Ao fim de 90 minutos, Edmundo vai sair de cena. Resta saber se mais uma vez como protagonista.
06/12/2008 14:21:00

Para salvar um ano perdido

Se quiser jogar a Libertadores, Fla precisa vencer o Furacão e secar Palmeiras e Cruzeiro


Rio - Para tentar salvar um ano marcado pela trágica eliminação para o América do México na Libertadores, o Flamengo enfrenta o Atlético-PR neste domingo, às 17h, na Arena da Baixada, tendo que vencer e torcer por tropeços de Cruzeiro (um empate já basta) e Palmeiras para terminar no G-4 e garantir de novo uma vaga no torneio continental. Além disso, uma vitória do Rubro-Negro carioca ajudará o Vasco na desesperada luta contra o
rebaixamento.

O jogo marcará a despedida de Caio Júnior. Mesmo com todos os questionamentos, o treinador comandou a melhor campanha do time nos Brasileiros de pontos corridos, e ficou do início ao fim da competição. “Acredito na camisa do Flamengo. Seria uma injustiça esse grupo não conseguir vaga na Libertadores”, frisou Caio.

Com Marcelinho Paraíba fazendo a ligação do meio-campo com o ataque, e Vandinho e Diego Tardelli na frente, o Flamengo acredita na vitória, e torce para que o Vasco escape da Segundona.

“Seria muito ruim para o futebol carioca o Vasco ser rebaixado. Eu não quero que isso aconteça. Mas vamos jogar por nós, independentemente de ajudá-los”, afirmou o goleiro Bruno.

Durante a semana, líderes de torcidas organizadas estiveram na Gávea para cobrar do vice de futebol Kléber Leite a saída imediata de Caio, antes mesmo do jogo deste domingo. Além disso, os muros da sede foram pichados com ameaças e ordens para que o time entregue o jogo e, assim, prejudique o Vasco. “Vamos para vencer e terminar o ano de forma digna”, afirmou Fábio Luciano.

Com a torcida dos cruzmaltinos, o Rubro-Negro da Gávea vai em busca da difícil missão de garantir vaga na Copa Libertadores.

Somente a vitória interessa ao Flamengo e, conseqüentemente, ao Vasco.
06/12/2008 14:39:00

Petrobras nega que tenha cancelado patrocínio ao Fla

Rio - Após rumores de que o Flamengo não contaria mais com o patrocínio da Petrobras em 2009, a empresa comunicou, em nota oficial divulgada neste sábado, que ainda negocia com a presidência do clube a renovação do patrocínio.
A estatal negou que, por causa da crise econômica mundial, tenha decidido cancelar a parceria com a equipe carioca, que já dura mais de 24 anos.
Confira o comunicado na íntegra:
A respeito das recentes notícias envolvendo o Clube de Regatas do Flamengo e a Petrobras, a Companhia gostaria de esclarecer que continua em negociações com a presidência do clube para a renovação do patrocínio.
06/12/2008 14:47:00

Edmundo dá adeus ao Vasco


Rio - Ídolo para uns, pelos títulos conquistados; vilão para outros, pelas confusões que apronta. O ‘velho’ e polêmico Edmundo se despede do futebol, aos 37 anos, após cinco passagens pelo Vasco.

O Animal deixa a Colina como artilheiro. No Brasileiro, tem até agora 13 gols, e na temporada, 24, em 43 jogos. Sem contar a partida de hoje, já são 242, com 135 gols: 114 vitórias, 63 empates e 65 derrotas.

Porém, sai com uma preocupação. “Chegou a hora de parar. Mas não quero terminar minha carreira com o clube que eu amo caindo para a Segunda Divisão. Vou ficar muito triste se isso acontecer”, admite o craque.

Edmundo jogou em 14 clubes, no Brasil (inclusive nos rivais Flamengo e Fluminense) e no exterior. Lançado nos profissionais pelo técnico Nelsinho Rosa, em 92, dos quatro títulos que ganhou pelo Vasco, o mais importante foi o Brasileiro de 97, ano em que também ganhou a Copa América, pela Seleção.

Naquele Brasileiro, o Animal fez 29 gols, em 28 jogos, sendo três na goleada de 4 a 1 sobre o Flamengo, batendo dois recordes: o de gols num mesmo Brasileiro, que era de Reinaldo, pelo Atlético-MG, com 28; e o de gols num único jogo. Edmundo fez os seis da goleada de 6 a 0 sobre o União São João.

“Esse é o título mais importante da minha vida”, afirmou, na ocasião.

Sua trajetória no Vasco não foi só de glórias, mas também de confusões. A começar pelas constantes brigas com Romário, seu eterno desafeto, pela condição de ídolo maior do clube.

Edmundo chegou a ironizar Romário chamando-o de Príncipe. O Baixinho devolveu: “Agora, a corte está feliz: o Rei (Eurico), o Príncipe (ele) e o Bobo (Edmundo)”.

Edmundo também causou frustrações à torcida, que deixou de comemorar dois títulos inéditos. O Animal perdeu um pênalti contra o Corinthians, na decisão do Mundial de Clubes da Fifa, em 2000.

Em maio deste ano, ele repetiu a dose, isolando outro pênalti contra o Sport, fato que eliminou o Vasco da final da Copa do Brasil.

Frustrado e parecendo fora de si, no dia seguinte, Edmundo apareceu em São Januário com a cabeça raspada, dizendo que estava encerrando a carreira, mas foi convencido a continuar.

Edmundo fez de tudo no Vasco. Deu até uma de goleiro, contra o Cruzeiro, dia 4 de setembro, pelo Brasileiro. Ele substituiu Tiago, expulso, após o técnico Tita ter feito as três substituições. Mas não evitou um gol de pênalti.

O seu último ato na Colina, neste domingo, pode ser marcante: superar Romário como segundo maior artilheiro da história do Brasileiro. Ele tem 153 e ser fizer três ultrapassará o eterno desafeto, ajudando o Vasco a escapar do temido rebaixamento.
06/12/2008 14:31:00

A batalha derradeira

Vasco decide neste domingo, contra o Vitória, em São Januário, se vai permanecer na Série A

José Luiz de Pinho

Foto: Carlos Moraes / Agência O DiaRio - Chegou a hora da verdade. Serão 110 anos de história, tradição e títulos que estarão em jogo em apenas 90 minutos. Apoiado por mais de 24 mil torcedores, que outra vez lotarão o Caldeirão de São Januário, o Vasco disputa neste domingo, às 17h, contra o Vitória, a partida mais dramática de sua gloriosa existência.

O jogo também marcará o encerramento da carreira de Edmundo, que entra como titular, e as iminentes saídas do técnico Renato Gaúcho, que já falou em tom de despedida e que deve seguir para o Flamengo, e Leandro Amaral rumo ao Fluminense.

Vasco decide neste domingo, contra o Vitória, em São Januário, se vai permanecer na Série A. Partida marcará a despedida de Edmundo (foto)

Tetracampeão brasileiro, o Vasco tem a difícil missão de evitar uma mancha em sua história, que será o inédito rebaixamento para a Segunda Divisão: precisa vencer o Vitória e torcer por tropeços de dois dos três concorrentes: Atlético-PR, Figueirense e Náutico, que jogam no mesmo horário.

“Vai ser difícil, mas acredito. Será o jogo da vida desses jogadores, que precisarão dar tudo de si para não ficarem marcados negativamente na história do clube”, avisa o técnico Renato Gaúcho, que ficará de olho no placar eletrônico para acompanhar os outros resultados.

“Vou passar para meus jogadores apenas as informações que forem positivas para nós”, afirma o técnico, sabendo que todos os jogos dessa última rodada começarão no mesmo horário.

Vítima de uma temporada desordenada desde janeiro, de uma polêmica eleição e transição política em junho, e há cinco anos sem ganhar um título, desde o Estadual de 2003, o Vasco tenta renascer das cinzas para não amargar o inferno da degola.

“Vai ser um domingo de pura emoção, e haja coração! Mas o Vasco vai ficar na Primeira Divisão e temos de comemorar isso como um título”, disse o goleiro Rafael.

“Não é a situação em que eu queria estar, porque sempre disputei e conquistei títulos no Vasco. Mas temos de superá-la para manter o clube na Primeira Divisão”, revelou o zagueiro Odvan.

Ao contrário das últimas rodadas, Renato Gaúcho adotará um esquema bem mais ofensivo, trocando o esquema 3-5-2, com três zagueiros, pelo 4-4-2, com quatro jogadores de características ofensivas: Edmundo, Leandro Amaral, Madson e Alex Teixeira.

“Não temos outra opção. O Vasco precisa derrotar o Vitória e tem que adotar uma postura mais ofensiva, para conseguir o objetivo. De resto, é torcer para os outros resultados ajudarem”, afirmou o treinador, na torcida por Flamengo, Internacional e Santos.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O anúncio do fim da honda na F-1

05/12/2008 08:55:00

Honda anuncia que deixa a F-1 em 2009




Takeo Fukui, presidente da Honda, anuncia a saída da categoria - Foto EFE
Japão - A montadora japonesa Honda anunciou nesta quinta-feira que não irá disputar a próxima temporada do Mundial de Fórmula 1. O motivo da saída da equipe, pela qual o brasileiro Rubens Barrichello competiu nos últimos três anos, são os reflexos da crise financeira mundial.
"A Honda vai deixar a Fórmula 1 e 2008 foi a sua última temporada. Esta decisão difícil foi tomada em conseqüência da rápida queda da indústria automobilística, provocada pelas "subprimes" (créditos hipotecários de alto risco) americanas, o estreitamento do crédito e a recessão das economias mundiais", afirmou o presidente Takeo Fukui.
A decisão prejudica, além de Barrichello, Bruno Senna e Lucas Di Grassi, que tinham esperanças de correr pela equipe no próximo ano. O outro piloto seria o inglês Jenson Button.
Com a decisão da Honda, os diretores Ross Brawn e Nick Fry vão em busca de um possível comprador para a estrutura da escuderia japonesa, em Brackley, no Reino Unido. Especula-se que a Ferrari poderia ser a fornecedora de motores para a nova equipe.
Estima-se que, em 2008, a Honda teve um orçamento de US$ 398,1 milhões (cerca de R$ 982,7 milhões), perdendo apenas para Toyota, McLaren e Ferrari.
Mesmo assim, seu melhor resultado foi apenas um terceiro lugar conquistado por Barrichello no GP da Inglaterra. A equipe encerrou a temporada na nona colocação no Mundial de Construtores, com 14 pontos.
Essa foi a terceira passagem da Honda pela F-1. Desde 2000 quando voltou como fornecedora de motores da BAR, a marca japonesa conquistou apenas uma vitória - GP da Hungria de 2006 com o inglês Jenson Button - e tinha a sua marca como equipe desde 2006, quando se tornou a principal acionista da mesma BAR.
O maior sucesso da Honda foi nos anos 80 e final dos anos 90, quando foi campeã cinco vezes seguida como fornecedora de motores de Williams e McLaren, sendo que na última foi tricampeã com Ayrton Senna em 1988, 1990 e 91.
A crise financeira e o crédito reduzido nos países desenvolvidos têm afetado diretamente a Fórmula 1. O GP da Austrália tem um déficit de 27 milhões de dólares e a França desistiu da prova de 2009 em conseqüência do contexto econômico.
O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, fez um alerta em outubro sobre a viabilidade econômica da Fórmula 1 e pediu às escuderias que apresentassem propostas para reduzir custos.
Mosley advertiu que perder mais duas equipes criaria uma "situação insuportável". "Atualmente, temos 20 carros em competição, se perdermos duas equipes teríamos apenas 16 e o grid de largada deixaria de ser confíavel", disse na época.
A empresa japonesa já havia anunciado na quinta-feira uma redução da produção de automóveis e informou que não renovará o contrato de 760 funcionários temporários até o fim de janeiro.
As informações são do Terra

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Com medo da ‘nação’

03/12/2008 00:53:00

Torcedores pedem saída de Caio e contratação de Vanderlei. Segurança é reforçada

Janir Júnior

Rio - O Flamengo teme a ira da própria torcida. Em busca de paz para enfrentar o Atlético-PR, domingo, na Arena da Baixada, a Gávea viveu ontem um clima quente, com torcedores reunidos com o vice de futebol Kléber Leite para pedir a saída imediata de Caio Júnior, antes mesmo do jogo, e a contratação de Vanderlei Luxemburgo. O técnico ficou chateado e contrariado com o episódio. Fora das quatro linhas, a atenção com a segurança foi redobrada e cuidados especiais estão sendo tomados.



“A semana inspira mais atenção, ficar sempre no resguardo. Aproveitamos que contratamos mais seguranças e distribuímos pelo clube. Não fosse assim, não seria o Flamengo”, afirmou José Pinheiro, chefe da segurança. Em agosto, um grupo invadiu a sede e lançou bomba no gramado. Pinheiro disse que acredita num desembarque tranqüilo depois da partida final, pois os jogadores serão liberados.

Os torcedores assistiram ao treino atrás do alambrado, destilando críticas e xingamentos para o treinador. Depois, conversaram com Fábio Luciano. Em seguida, com Kléber Leite, durante meia hora. O grupo detonou Caio Júnior e teria ouvido de Fábio Luciano que sua desavença com Vanderlei não seria problema para o acerto. Kléber nega esse fato.

“O processo é democrático, mas não haverá mudança antes do jogo. Depois, teremos avaliações. Almocei com o presidente Márcio Braga e o que está na cabeça dele também passa pela minha. Estamos alinhados”, garantiu Kléber, que pode deixar o comando do futebol.

Com muitos anos de Flamengo, Zinho, que visitava a Gávea, deu apoio a Caio Júnior, que deve acertar com o futebol japonês. “O Caio é grande revelação. A culpa não é de uma pessoa. O próprio torcedor erra quando,em vez de apoiar, xinga”, disse, com sua experiência.

Além de Vanderlei Luxemburgo, nomes como os de Cuca, Adilson Batista e Renato Gaúcho já foram comentados na Gávea, onde a segurança que falta no cargo de técnico sobra no receio com a ira da torcida.

Torcedores picham e provocam medo

02/12/2008 23:48:00

Muros da Gávea são pichados

Isabella Kassow / Ag. O DiaRio - Os muros da sede do clube, na Gávea, foram pichados na noite desta terça-feira por "torcedores". Frases de efeito foram colocadas na parede pedindo para o Flamengo entregar o jogo contra o Atlético-PR e ajudar a rebaixar o rival Vasco.

"Fla time de "M". Entrega o jogo Atlético-PR" - é uma das frases usadas pelos vândalos.
Uma ameaça também é feita pelos manifestantes, que criticam o presidente Marcio Braga.
"Vasco é 2a divisão. Marcio Braga "cala a boca". Se ganhar vai morrer", ameaçam.

Torcedores rubro-negros já haviam feito outro protesto nesta tarde, durante o treino da equipe.
Líderes das torcidas organizadas se reuniram com o vice-presidente de futebol do clube, Kléber Leite, pedindo a demissão imediata do técnico Caio Júnior, além da contratação de Vanderlei Luxemburgo para dirigir o time em 2009.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

02/12/2008 01:32:00

Fenômeno contra crise

Ronaldo segue na pauta do Fla e acerto desviaria foco caso time não termine no G4


Rio - Nos bastidores, o Flamengo não parou de discutir e tratar do assunto Ronaldo. A vaga na Copa Libertadores é o grande trunfo para seduzir o atacante a assinar contrato inicial de seis meses. Porém, mesmo com o risco eminente de terminar o Brasileirão fora do G4, os dirigentes darão sua cartada pelo Fenômeno.

Além de Ronaldo já ter deixado claro sua vontade de ficar na Gávea, o clube tem a seu favor o fato de a filha do jogador, Maria Sophia, nascer nos próximos dias, e a vontade dele de permanecer no Brasil nos primeiros meses de vida do bebê. O acerto aliviaria a crise caso o time não termine em 4º.

O vice de futebol do Flamengo, Kléber Leite, deixou claro que o assunto somente será tratado abertamente a partir de segunda-feira, quando o futuro do time estará selado. “Não falamos disso no momento. Quando o Brasileiro terminar decidiremos esse e outros casos”, disse o dirigente, quando questionado sobre o assunto.

Ronaldo tem treinado à parte numa academia na Barra da Tijuca, onde também corre na praia, e nega que tenha tido problemas com a estrutura na Gávea.

Segundo amigos, enquanto não se muda para cobertura no Leblon, o atacante deixou de ir da Barra à Gávea devido aos congestionamentos. Ele acompanha de perto o fim da gravidez da mulher, Bia Anthony. Caso não consiga parto normal, a cesariana está marcada para dia 15.

Na Gávea, dirigentes trataram o interesse do Corinthians com desdém. No dia 17, Ronaldo jogou 21 minutos de partida beneficente e sofreu com a falta de ritmo e os quilos a mais. Ele não atuava desde fevereiro, quando sofreu a lesão no joelho esquerdo. O atacante disse que caso não recupere a forma se aposentará. Sem vaga na Libertadores, o Flamengo poderá sacramentar a decisão do Fenômeno.
02/12/2008 01:34:00

É hora de escalar os melhores do Brasileirão

Leitores vão poder montar a seleção do campeonato no Dia Online

Rio - O Campeonato Brasileiro está chegando ao fim e é hora de escolher os melhores da competição. Jogadores, técnicos e árbitros que se destacaram ao longo destes quase nove meses de disputa merecem agora o devido reconhecimento por parte da torcida. E o ‘Ataque’ quer a sua ajuda para montar a seleção ideal do Brasileirão.

Clique aqui e monte a sua seleção do Brasileirão 2008

Com votos pela Internet, você pode montar a sua seleção escolhendo um jogador entre os três pré-selecionados para cada posição. Além do time ideal, serão eleitos o craque do campeonato, o jogador revelação, o melhor técnico e o melhor árbitro — votação que promete muita polêmica, após os inúmeros e decisivos erros dos homens do apito ao longo da competição.

Então, quem é mais seguro: Ceni, Bruno ou Marcos? E quem tem o faro de gol mais apurado, Alex Mineiro, Kléber Pereira ou Washington, o Coração Valente? Entre os jovens que apareceram nesta competição, qual deles você gostaria de ver vestindo a camisa de seu time: Keirrison, Guilherme ou Marquinhos?

A votação está aberta, agora, só falta entrar em campo e fazer a sua parte. Os resultados serão conhecidos no próximo dia 14, uma semana após o fim da 38ª rodada.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

01/12/08 - 17h46 - Atualizado em 01/12/08 - 18h19

Presidente do Fla quer dar uma ‘mãozinha’ ao Vasco

Marcio Braga diz que equipe da Gávea tem de vencer o Atlético-PR para ajudar a si e ao principal rival

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Divulgação/Site Oficial do Flamengo

Marcio Braga acena na Gávea

Há torcedor do Vasco aflito por depender de alguma forma do rival Flamengo para se garantir na Primeira Divisão. Se depender do discurso de união do presidente Marcio Braga, os cruzmaltinos podem relaxar.

Nesta segunda-feira, o dirigente reiterou que não deseja ver o adversário na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. E dará uma tarefa a mais aos jogadores rubro-negros.

- Além de vencer e lutar pela vaga à Libertadores, temos de jogar pelo Vasco para que ele não caia para a Série B – diz Marcio, em entrevista à Rádio Brasil.

Para evitar a queda, o Vasco precisa derrotar o Vitória e esperar uma combinação de dois destes resultados: o Atlético-PR não pode derrotar o Fla, o Náutico não pode sequer empatar contra o Santos e o Figueirense tem de tropeçar no Internacional.

Mais tarde, Marcio Braga lembrou que o time da Gávea também sairia perdendo com o rebaixamento do rival cruzmaltino.

- A queda do Vasco é um desastre para o Flamengo. Se isso acontecer, teremos um esvaziamento econômico do futebol carioca. O que é melhor para o Flamengo: jogar com o Barueri ou com o Vasco? Jogar com o Santo André ou com o Vasco? O grande adversário do Flamengo é o Vasco e do Vasco é o Flamengo - afirma o dirigente à Rádio Globo.

Em quinto lugar no Brasileirão, com 64 pontos, o Flamengo precisa derrotar o Atlético-PR, em Curitiba e torcer para que Palmeiras ou Cruzeiro tropece. Ambos jogam em casa contra, respectivamente, Botafogo e Portuguesa.


- Sei que não será fácil vencer o Atlético-PR e ainda ter de secar os nossos rivais, mas eu acredito – afirma o presidente do Flamengo.

01/12/08 - 21h56 - Atualizado em 01/12/08 - 23h44

Jogo das Estrelas: Dinamite e Zico se unem contra o rebaixamento do Vasco

Ídolos dos rivais cariocas mostram força e acreditam na permanência do time cruzmaltino na elite brasileira. Fla pode ajudar na rodada decisiva

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Os maiores ídolos da história de Flamengo e Vasco estiveram no gramado do Maracanã na noite desta segunda-feira para participarem do Jogo das Estrelas, entre Amigos do Raí e Amigos do Leonardo. O rubro-negro Zico fez questão de mostrar seu apoio ao amigo e presidente cruzmaltino, Roberto Dinamite, na luta do rival contra o rebaixamento à Série B do Brasileirão. (Assista ao vídeo: Zico e Dinamite falam sobre a situação do Vasco no Brasileiro)

- Acho que o futebol do Rio precisa das forças de Vasco, Fluminense, Flamengo e Botafogo. Ainda mais que o Roberto é meu amigo. O Vasco, quando eu parei de jogar, me fez uma das mais bonitas homenagens. Então, tenho uma grande consideração pelo grande clube que é o Vasco e pelo adversário que sempre foi. Se não for possível, paciência, tem que ter tranqüilidade. Isso é o futebol - afirmou o Galinho, que deu muito trabalho aos mais jovens.




Dinamite também não poupou elogios ao flamenguista, lembrou que os dois se encontraram muito dentro de campo e que um sempre torceu pelo outro no mundo do futebol.

- Fomos grandes adversários dentro de campo, mas temos o maior respeito um pelo outro. Sempre torci pelo sucesso dele e, hoje, ele está torcendo pelo sucesso do Vasco de um modo geral - diz o presidente vascaíno.

Aos 55 anos, Zico, inclusive, deu uma "caneta" no atacante Edmundo, 37, que ainda veste a camisa do time da Colina. Os rubro-negros Caio Jr., Ibson e Júnior também participaram do amistoso, assim como Maurício, ídolo do Botafogo, além de Raí e

01/12/08 - 21h33 - Atualizado em 01/12/08 - 22h02

Leandro Amaral: 'Nos momentos difíceis, a minha estrela brilha'

Atacante acaba com jejum e atinge a marca de 51 gols pelo Vasco

Thiago Lavinas Rio de Janeiro

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Leandro Amaral fez os dois gols da vitória do Vasco sobre o Coritiba, no último domingo, e recuperou a confiança após passar oito rodadas sem balançar a rede. Os últimos gols do atacante tinham sido contra o Sport. O atacante não economizou nas palavras para demonstrar toda a alegria após acabar com o jejum.

- Sempre nos momentos difíceis, delicados, onde tem pressão, a minha estrela brilha. Espero que domingo a gente possa fechar esse ano na primeira divisão. Acho que pela luta e pelo empenho de todo mundo, a gente merecia isso.

Com os dois gols em cima do Coritiba, Leandro Amaral chegou à marca de 51 com a camisa do Vasco.

- É uma marca importante para mim. Pena que os resultados não ajudaram muito a gente. Mas o importante foi que o Vasco fez o seu dever e conseguiu uma vitória importante diante de uma equipe muito qualificada. Conseguimos um resultado importante, que nos deixou ainda na briga.

Leandro Amaral recebeu muitas críticas na última semana por causa da atuação contra o São Paulo. Por isso, o atacante se mostrou aliviado por ser um dos destaques da vitória sobre o Coritiba.

- Os gols saíram no momento certo. Eles me dão uma confiança maior. Foi uma vitória excelente para nós. A equipe teve uma atuação muito boa, em todos setores. Quase não teve falha. Era o que a gente precisava ter feito em outras partidas, para não estar nessa situação. Mas, infelizmente, estamos.

O atacante, que tem 14 gols na temporada, considera que as lesões no segundo semestre atrapalharam o seu rendimento.



- Foram duas contusões praticamente iguais e seguidas que eu tive no tornozelo. Na primeira vez, fiquei um mês parado. Na segunda, outros 20, 25 dias. Isso me prejudicou bastante, me atrapalhou. O jogador perde aquela seqüência, perde o ritmo, cai um pouco na parte física. Se eu não tivesse tido essas contusões, o rendimento e a média de gols seriam muito maior.

De mãos dadas, Vasco e Fla têm que vencer e torcer

Últimas do Brasileirão 2008


01/12/2008 14:10:00




Foto: Divulgação / Fotocom.net
Rio - O velho jargão de que o futebol é uma caixinha de surpresas se comprova a cada dia neste Brasileirão. Se há duas rodadas os rubro-negros viraram vascaínos por um dia, para secar o líder São Paulo, chegou a hora do turma da fuzarca torcer pelo arqui-rival Flamengo. Com o futuro indefindo na competição e objetivos muito distintos, ambos chegam à rodada final precisando vencer e torcendo por tropeços dos adversários.
A missão dos cruzmaltinos é muito mais difícil e dramática. Para se manter na elite do futebol brasileiro, o time precisa vencer o Vitória em São Januário e secar três adversários: Atlético-PR, Náutico e Figueirense. Para escapar da degola, o Vasco precisa de dois resultados favoráveis nos jogos destes três rivais.
O Furacão, que pega o Flamengo, na Arena da Baixada, tem que pelo menos empatar. Assim, ficaria com 43 pontos, mas com uma vitória a menos que o Vasco (11 contra 12), caso o time da Colina consiga os três pontos contra os baianos.
O Figueirense, que também não depende só de si para escapar, enfrenta o Internacional no Orlando Scarpelli. O time catarinense tem 41 pontos e um empate basta para o Cruzmaltino.
Já o Náutico, atualmente com 43 pontos, vai à Vila Belmiro enfrentar o Santos, que já está livre do rebaixamento. Só uma derrota do Timbu interessa ao Vasco.
Um empate pode ser suficiente para o Fla
Foto: Marcelo Régua / Agência O Dia
Embora também seja difícil, a missão do Flamengo é menos complicada. Com 64 pontos, para terminar o campeonato no G-4, precisa vencer o Atlético-PR e torcer por tropeços de Cruzeiro ou Palmeiras.
A situação pode parecer mais ingrata se levarmos em consideração o retrospecto do Fla na Arena da Baixada. O time carioca nunca venceu o Furacão em seus domínios. Porém, caso o Cruzeiro, que pega a rebaixada Portuguesa, no Mineirão, perca, um empate na Arena já bastaria ao Fla, uma vez que chegaria a 65 pontos, deixando a Raposa com 64.
Mas se quiser roubar a vaga do Palmeiras, que tem 65, os comandados de Caio Júnior terão que derrotar o Furacão e secar o Verdão, torcendo, pelo menos, por um empate contra o Botafogo, no Palestra Itália.

 
ATAQUE
Vasco e Fla de mãos dadas na reta final
Foto: Arte Agência O Dia
Com futuro indefindo e objetivos distintos, rivais chegam à última rodada precisando vencer e torcer